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O que pesar antes de fazer um seguro de vida

Para escolher o valor segurado, é necessário considerar uma série de fatores, mas que muita gente escolhe às cegas a partir de uma tabela, sem ponderar as reais necessidades de sua família. Para optar pelo valor correto é preciso considerar três fatores: o seu orçamento doméstico, as despesas com educação dos seus filhos e a existência de um inventário, principalmente em caso de morte acidental, quando não houve de realizar qualquer planejamento sucessório.

Dia a dia e educação dos filhos

Assim, é preciso colocar na ponta do lápis quanto a sua família gasta para sobreviver anualmente, quanto seus filhos ainda vão precisar para concluir os estudos, quanto (e por quanto tempo) seus financiamentos consomem de recursos e quanto seria necessário para as despesas emergenciais logo após a morte do titular. Considere também qual a renda mensal que você gostaria que sua família recebesse, e durante quanto tempo.

“Se você tem filhos pequenos, pense que, para cada um, você deverá ter despesas de 200.000 a 250.000 reais só com educação, ao longo da vida”, observa Bento Zanzini, diretor geral de Riscos e Pessoas do Grupo BB Mapfre. Embora os seguros oferecidos pelas empresas a seus empregados prevejam horizontes de 24 a 36 meses de renda para os beneficiários, talvez você prefira um prazo maior. “Pode não ser suficiente para que sua família se restabeleça. Um horizonte de cinco anos pode ser mais adequado. Varia de caso a caso”, conclui Zanzini.

Ou seja, se seus filhos forem pequenos pode ser necessária uma cobertura maior do que se eles já estiverem concluindo os estudos. Se seus bens já tiverem sido quitados ou se você não tiver mais de um imóvel para cuidar, o valor segurado pode ser menor. É possível que você contribua para o sustento dos seus pais ou sogros – nesse caso, leve isso em conta na hora de calcular seu orçamento familiar. “Se o sujeito comprou um terreno e está construindo uma casa na praia, por exemplo, isso eleva seu nível de risco”, lembra Zanzini.


Planos de saúde vão subir mais do que a inflação


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) fixou em 7,93% o índice máximo de reajuste dos planos de saúde individuais ou familiares, contratados a partir de janeiro de 1999. O reajuste é válido para os planos contratados entre maio de 2012 e abril de 2013. Segundo a agência, o aumento incidirá sobre os contratos de aproximadamente 8 milhões de beneficiários, o que representa 17% dos consumidores de planos de assistência médica no Brasil.


A ANS recomenda que os consumidores observem os próximos boletos e verifiquem se o valor corrigido corresponde ao porcentual de 7,93% e se o aniversário do contrato ocorre a partir de maio.


Em caso de dúvida, os consumidores devem entrar em contato com a agência por meio do Disque-ANS (0800 701 9656); pela Central de Atendimento ao Consumidor, no endereço www.ans.gov.br; ou pessoalmente, em um dos 12 Núcleos da ANS distribuídos pelo País.